Eis aqui o debate levantado pelo jornal The Independent: perde-se tempo demais para embarcar no avião. Há constantemente uma grande confusão, com pessoas perdidas ao tentar achar seu assento, malas sendo colocadas em compartimentos que não são exatamente os correspondentes aos seus lugares e muita enrolação. Isso eventualmente gera atrasos, que prejudicam o funcionamento geral dos aeroportos. Como melhorar isso? Há uma maneira.
De acordo com a publicação, um novo método chamado WilMA foi testado em aviões com voluntários – 10% deles, inclusive, foram orientados a se comportar de forma problemática para testar eventuais problemas de embarque, tão comuns infelizmente. O ganho de tempo foi da ordem de 35%, o que pode significar 20 minutos a menos no processo todo. Trata-se de uma mudança na ordem de embarque em relação à que é adotada agora.
Em vez de embarcar passageiros por classe e por prioridade, embarca-se por assento. Assim, os que se sentam na janela entram primeiro e se acomodam, seguindo os que vão nos assentos do meio e, por fim, os do corredor. Os resultados apresentados nos testes foram amplamente satisfatórios, de acordo com a publicação. Mas por que as companhias não adotam esse sistema? Há alguns motivos.
Primeiro porque elas cobram dos passageiros que queiram embarcar primeiro, sendo essa uma das vantagens de quem compra passagens nas classes mais altas. Segundo e principal motivo é o fato de que, desta forma, famílias que viajem juntas teriam de se separar no momento do embarque, potencialmente deixando crianças sozinhas para encontrar seus assentos. Como a tendência é de que sentem juntos na mesma fileira, esse seria um complicador.
De qualquer maneira, você pode tentar, por si só, orientar o embarque dos amigos ou familiares que viajam com você. Pelo menos vocês conseguirão sentar mais rápido e evitar a muvuca.
Comentários