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Entender a cotação cambial não é fácil, principalmente para quem não possui formação na área de finanças ou economia. Saber como a variação cambial funciona, contudo, é crucial para que qualquer intercambista possa economizar na hora de pagar seu curso de inglês ou comprar euros/dólares para gastar no exterior. Para entender as oscilações do mercado e conseguir usar a variação do câmbio a seu favor, vamos te passar algumas dicas.
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Antes de mais nada, é preciso entender como funciona a variação cambial. O câmbio no Brasil, assim como em inúmeros outros países, é cotado em dólares e para que seja definido o seu valor é preciso levar em consideração a lei da oferta e procura. Explicamos: o preço do câmbio varia de acordo com a quantidade de dólares que existe no país, ou seja, a quantidade de investimentos e de dinheiro que está circulando em território nacional. Consequentemente, se temos muitos dólares no Brasil, o valor da moeda cai.
Esses dólares entram no país por meio de investimentos na bolsa de valores, em transações de importação e exportação e o Banco Central também possui uma reserva, advinda de operações governamentais. Dentro desse cenário, se faz a precificação.
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Como a definição do câmbio depende de uma análise de mercado, existem inúmeros fatores que influenciam o preço da moeda. Questões que possuem impacto direto no cenário econômico e político do país, como o resultado das últimas eleições presidenciais, certamente também impactam o mercado, para bem ou para mal. Quando o país enfrenta um cenário desgastante, com índices de instabilidade econômica, o mercado opta pela segurança e decidi investir em outros países, com rentabilidade mais confirmada. E quanto menos investimentos no Brasil, mais alto o preço da moeda.
Já as previsões de câmbio são feitas com base em análises do comportamento do mercado nas últimas semanas ou meses. Para quem precisa comprar euros ou dólares, é sempre importante ficar de olho nas previsões a variações. É preciso ter em mente, contudo, que, apesar de eficazes, previsões podem ser influenciadas por eventos imprevisíveis, o que pode acabar alterando completamente o cenário estipulado.
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Nesse caso, como consigo economizar na hora de pagar meu intercâmbio e comprar a moeda? O segredo é ter tempo de sobra em mãos. Quando você tem a possibilidade de esperar, pode avaliar o mercado com calma e aproveitar o melhor momento. Se o mercado está aquecido, tendencioso a uma alta, compre uma boa parcela do que você precisa. Se o mercado está em baixa e você pode aguardar, aguarde.
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Seguindo essa estratégia, é preciso ter em mente também que, além do tempo disponível, você precisa ter uma reserva guardada para aproveitar o momento certo. Afinal, não adianta o valor da moeda baixar se você não tiver verba para comprá-la.
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Caso você tenha tempo em mãos, uma dica interessante é diluir a compra da moeda em etapas. Dessa forma, você possui um controle maior sobre o custo/benefício. Se você acha que a cotação está baixa, mas acredita que pode baixar mais um pouco, quem sabe vale a pena comprar uma parte da quantidade que você precisa e aguardar mais um pouco para a segunda parcela. Dessa forma você consegue lucrar, caso a moeda caia, mas não perde tanto se a moeda subir.
Outra forma de dividir a compra é estipulando uma meta de cotação. Se o câmbio está a R$4,40 e você gostaria de pagar R$4,20, precisa avaliar se o mercado tem chances de reagir. Se a cotação baixar para R$4,30, talvez possa valer a pena fazer um investimento. E por aí vai…
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É claro que, se você não pode esperar e precisa comprar a moeda com urgência, não há muito o que fazer. Você precisará encarar a cotação do dia, independentemente de seu valor. Por essa razão, intercambista que precisam economizar precisam ter em mente que tempo é dinheiro e com um pouco de paciência você pode aproveitá-lo da melhor forma.
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